Por Gabi Cartaxo
Desde novembro do ano passado, a Anvisa tornou obrigatória a apresentação de receitas em duas vias na compra de antibióticos – uma delas fica retida na farmácia. “Foi preciso criar uma regra mais rigorosa para evitar o uso indiscriminado e incorreto desse tipo de medicamento”, fala Luis Fernando Correia, clínico-geral e chefe da emergência do Hospital Samaritano, no Rio de Janeiro. “Enquanto um princípio ativo serve melhor para tratar uma infecção respiratória, outro é mais eficiente para combater bactérias no trato urinário. Daí, a necessidade da indicação e do acompanhamento do médico”, complementa. Também é importante respeitar a dosagem e o período de uso do remédio. “Se a paciente tomar o antibiótico e parar antes da hora porque já está se sentindo melhor, algumas bactérias se tornam resistentes e o medicamento ineficaz – será preciso usar um antibiótico ainda mais potente”, conclui.
(Com reportagem da revista BOA FORMA).
Fonte: mdemulher.abril.com.br
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